sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Haloween
que só de pensar, já fico cansada!
Mas foi tudo muito bom
e fez valer a pena todo sacrifício...
Vou explicar:
- First: trabalhar, trabalhar, e mais uma vez, trabalhar!
- Second: organizar o Halloween (Great!!) - eu A-D-O-R-O festinhas assim, onde todos estão preocupados apenas com a fantasia... pra fazer bagunça e fofoca... quer mais???
Tudo gente boa, do bem
que eu amo muito
e que estão ao meu lado!
Como minha mania
é viver com alegria,
tive um dia ótimo de trabalho,
para depois cair na cama,
ter o merecido descanso
e sonhar com...
*
*
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TODAS AS COISAS BOAS DA VIDA (será que cabem em apenas um sonho???)!!!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Caderno.
O caderno é uma metáfora da vida. Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo, que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos. Erros podem ser fontes de virtudes!
Deus é semelhante ao caderno. Ele nos permite os erros pra que agente aprenda a fazer do jeito certo.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Felicidade!!!!
Apesar de todos os problemas que surgiram, finalmente consegui uma vitória além do que esperava!!!! Como é bom saber que somos capazes de realizar algo por nós e pelos outros... Nossa, a vontade que tenho agora é de abraçar o mundo e gritar bem alto o quanto é bom conquistar algo que ao meu ver, era quase impossível!!!!
Metas alcançadas temporariamente. Agora eu quero mais!!!
Para o alto e avante!!!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Cadê o Sol???
Gente, como chove nessa cidade!!!
Um amigo me falou que eu que sou "pé frio", pq - segundo ele - antes de eu chegar a essa cidade o sol brilhava 368(!!!) dias ao ano! Estou frustrada por ter tirado essa graça dos cariocas...
Mas o que vale é curtir cada momento e fazê-lo especial (com sol ou chuva)!!!
Domingo de chuva?? Meu colchão agradece!!!
Escolhas. Válidas???
O que fazer quando, de repente, vc sente que seus sonhos estão incompletos? Não falo em ser uma boa profissional apenas, falo do que sinto agora, o meu vasto universo nesse momento. Gostaria de estar agora com pessoas que fazem minha vida ter lógica, que fazem com que eu me sinta única e especial... Sei que pode parecer estranho, uma vez que vc é totalmente responsável pelas suas escolhas, mas isso tudo tem um preço muito alto. Nostalgia.
Mas...
Eu escolhi está aqui, e isso basta! Não posso me restringir aos bons e maus momentos que passei. Eu quero mais. E é isso que me move...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Não tem preço!
Mamadeira = R$ 13,00
Andador = R$ 230,00
Ser mãe = Não tem preço!
Ter um filho, é todas as coisas que fazem de ter um filho, a oitava maravilha do mundo!
Senti-lo dentro de vc por nove “curtos” meses, vê-lo nascer, chorar, rir, mamar
depois engatinhar, andar, falar
ouvi-lo falar eu te amo
vê-lo crescer e depois ler, escrever, vê-lo ser feliz e saber que você é parte disso...
não tem preço!
Risos e lágrimas ao mesmo tempo...
Equilíbrio???
Vivo batalhando pela tão almejada FELICIDADE, e, diga-se de passagem, encontra-la não é tão simples quanto parece! Sei que essa busca incessante já me ocasionou muitos problemas em quase todas as áreas da minha vida; mas isso não me faz desistir, ao contrário, continuo persistente e determinada em alcançá-la (ainda que tardia!).
Tem pessoas que são tão “dedicadas” e “realistas” que causam medo; creio que isso seja bom, mas o mundo não se constrói de momentos únicos e causas isoladas. O equilíbrio tem que existir! Sem ele, o que seria dos opostos??? O Yin e o Yang estariam fadados ao fracasso...
Ao se entregar de corpo e alma por uma REALIZAÇÃO, apostamos todas as nossas fichas nela para um único objetivo: FELICIDADE!!! Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Está na hora de acordamos e buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir de nós atitudes desumanas. Mesmo que isso te cause paradoxos, busque o equilíbrio e FAÇA O QUE FOR NECESSÁRIO PARA SER FELIZ!
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Namorados...
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, do cinema, da sessão das duas, do medo do pai, do sanduíche de padaria ou do drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos diários com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazer compras e passeios intermináveis. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez (ou falta dela) do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Djavan, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.
Não tem namorado quem nunca entrou no mar de mãos dadas e ficou lá abraçadinha, com medo de tomar uma surra de uma onda gigante. Não tem namorado quem nunca acordou cedo e o levou para ver o sol nascer...
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem gosta sem aprofundar (impossível!).
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações. Não tem namorado quem confunde ficar sozinho e em paz com solidão. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e com o outro, e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu o quanto o amor é alegre, e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha sua roupa mais leve e passeie de mãos dadas com o ar, ouvindo os sábios conselhos das árvores...
Ponha intenções de um lindo jardim em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria: se você não sabe o que é isso é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido!!!
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
SOL, MAR, SOL...
Ontem foi um dia lindo (um dia quase perfeito), fui à praia, aproveitei a companhia de amigos maravilhosos, conversei horas ao telefone com mainha e painho, até fiquei meio deprê pelo Dia das Crianças sem presente (!!!), mas... somos diretamente responsáveis pelas nossas escolhas, e eu escolhi estar aqui (ao menos por enquanto).
Cabeça de mulher...
Lamentavelmente nós, mulheres, temos as expectativas maiores do que gostaríamos, e normalmente exageramos na dose do extremismo. Exemplo disso é que desejamos que a nossa cara-metade seja um príncipe encantado, cheio de atitudes carinhosas, honesto, amável, bonito (ou melhor, LINDOOO!!!), que nos ame, nos respeite, que seja gentil, fiel... UFA!!! Chega de tantos adjetivos!!! Então, concluímos que seria melhor rever os conceitos e reduzir as expectativas. Respeito e reciprocidade já está de bom tamanho; nada de tentar ser super-mulher, nem ser totalmente-frágil-dependente de alguém... o que vale é o EQUILÍBRIO!
sábado, 11 de outubro de 2008
Por hoje chega, né??
Acho que por hoje basta, né?? Agora preciso sair para comprar um presentinho para um amigo que fará niver amanhã. E chega de chegar atrasada em niver de amigos por ter esquecido o presente e sair em cima da hora para procurar...
Estou numa fase de transição! Revendo muitos dos meus conceitos... E atrasos já foram revistos!
¡Buenas noches y hasta luego!
Aiii, que temporal!!!!
Quanta chuva cai nesse Rio de Janeiro, meu Deus!!!
Não estou acostumada a viver esse torrencial drama!!! Tive que sair algumas vezes nessa semana e do nada, o mundo começou a desabar...
E o pior, sou uma pessoa totalmente "de sol", uma nordestina na raiz da palavra!!! Chuva para mim, somente com doses exageradas de chocolate quente e edredon... Além de tudo, sou desprovida de roupa para o frio. Estou sofrendo!!!
AI QUE SONINHO QUE ESSE FRIO TODO ME FAZ SENTIR!!!
Por isso estou postando assim, AMARELO-SOL, para que o meu domingão seja lindo e de praia mais que merecida...
Por que será???
Tudo bem, está certo que podemos tentar controlar nossos desejos e aspirações, e até de certa forma, conseguir contê-los; mas o que estou sentindo é algo além do que gostaria no momento: eu não devo simplesmente me deixar levar por sentimentos que me causam dúvidas nem por sensações inexplicáveis que me atormentam. NÃO! Eu não quero isso...
Mas já estou envolvida demais para saber o que realmente posso fazer para anular essa assustadora SENSAÇÃO!!!
Español...
A mí me gusta estudiar, pero yo necesito dedicarme mejor... Tuvimos también una festita de lo día de los profes, y mi profe se quedó toda felíz...
¡Hasta la vista, baby!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Zéu Britto
CARNE NOS OSSOS
A palavra tem força!
De faca à língua, ela amplia e multiplica,
ela explica e complica, ela choca e ensina e ainda
converte em sina os corações.
A palavra nos livros como água nos poços
Olha a Zila aí outra vez...
De todos os passeios em Arcoverde (PE) na casa da minha avó, restaram as lembranças nos banhos rurais (sem os "arenzés de alcova", claro); e nada melhor do que Banho (rural) para traduzir isso...
Banho (rural)
Zila Mamede
De cabaça na mão, céu nos cabelos
à tarde era que a moça desertava
dos arenzés de alcova. Caminhando
um passo brando pelas roças ia
nas vingas nem tocando; reesmagava
na areia os próprios passos, tinha o rio
com margens engolidas por tabocas,
feito mais de abandono que de estrada
e muito mais de estrada que de rio
onde em cacimba e lodo se assentava
água salobre rasa. Salitroso
era o também caminho da cacimba
e mais: o salitroso era deserto.
A moça ali perdia-se, afundava-se
enchendo o vasilhame, aventurava
por longo capinzal, cantarolando:
desfibrava os cabelos, a rodilha
e seus vestidos, presos nos tapumes
velando vales, curvas e ravinas
(a rosa de seu ventre, sóis no busto)
libertas nesse banho vesperal.
Moldava-se em sabão, estremecida,
cada vez que dos ombros escorrendo
o frio d'água era carícia antiga.
Secava-se no vento, recolhia
só noite e essências, mansa carregando-as
na morna geografia de seu corpo.
Depois, voltava lentamente os rastos
em deriva à cacimba, se encontrava
nas águas: infinita, liquefeita.
Então era a moça regressava
tendo nos olhos cânticos e aromas
apreendidos no entardecer rural.
Antigos erros...
E como não poderia deixar de ser, preciso falar sobre antigos erros que cometemos com freqüência. Esses erros se resumem a insistir em algo que não nos levará a lugar nenhum...
Um exemplo disso, é quando nos decepcionamos com pessoas nas quais depositamos confiança, respeito, amor, amizade e um monte de coisas legais, e, no auge de tudo isso, caímos do cavalo e nos machucamos feio.
Isso faz de nós pessoas tão "fragilizadas" e "ásperas" ao mesmo tempo, que chega até a assustar...
Enfim, como sou extremamente auditiva (naquela idéia de cognição e personalidade, blá, blá, blá), resolvi dar ouvidos a um grande amigo que disse que eu não deveria continuar sofrendo por esses antigos erros.
Caí do cavalo mas sobrevivi, e quero viver intensamente cada bom ou mau momento.
História: uma realidade instigante...
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Mas isso tudo é mais complexo do que eu imagino!!!
Obrigada, Luiz.
Inspirada em...
Só posso escrever sobre SAUDADES (isso mesmo, todinha maiúscula), e aí vai um poema de uma das poetisas mais completas que tive o prazer de "conhecer": a Zila Mamede.
Esse poema é de um livro chamado "Rosa de Pedra", foi o seu primeiro livro (1953), classificado pela autora como apenas intuitivo, foi considerado como um dos melhores livros de versos brasileiros por ninguém menos que Manuel Bandeira.
Aí vai ele:
SONETO TRISTE PARA MINHA INFÂNCIA
De silêncios me fiz, e de agonia
vi, crescente, meu rosto saturado.
Tudo de mágoa e dor, tudo jazia
nos meus braços de infante degredado.
Culpa não tinha a voz que em mim nascia
pedindo esses desejos - sonho ousado
por onde o meu olhar navegaria
de cores e de anseios penetrado.
Buscava uma beleza antecipada
- a condição mais pura de harmonia
nessa infância de medos tatuada,
procura que, em meu ser, superaria
a minha triste infância renegada.